Novidades fresquinhas

Olá!

Cá estamos nós de volta, depois de um fim de semana espetacular que, sem dúvida alguma, em cada uma das salas do pré-escolar, serviu de mote de conversa para o início de mais uma semana cheia de aventuras. Todos queríamos contar tudo sobre as surpresas que fizemos às nossas mamãs, naquele que foi o seu dia especial. Agora, vamos lá ver quais são as aventuras vividas em cada uma das salas!

Na sala azul, viajámos pelo mundo dos caracóis e, como já é habitual, encontrámo-nos nas nossas “janelinhas”. Na semana anterior, a Tuxa tinha falado neste tema, por isso, no fim-de-semana procurámos alguns caracóis para mostrarmos aos amigos e ficámos muito entusiasmados por poder fazê-lo. Foi lançado um desafio sobre estes amiguinhos, em que dividimos uma folha em quatro e em cada parte teríamos de pesquisar: “O que já sabemos”, “O que queremos saber”, “Onde vamos procurar” e “O que aprendemos”, tivemos muito trabalho pela frente. Na casa da Tuxa e do Kiko foi necessário construir uma casa para os caracóis, com um ambiente adequado e lá se fez a mudança destes amiguinhos para o seu novo habitat.

Na aula do professor João ouvimos a música do caracol, que já costumávamos ouvir na escolinha, mas gostámos muito de a recordar, não é verdade?

Ouvimos a estória “O caracol” e aprendemos a desenhá-lo. Fizemos os grafismos que imprimimos e aprendemos a fazer um caracol com cartolinas coloridas. Também visualizamos dois vídeos que mostravam a comida preferida dos caracóis, como se deslocavam, como nasciam, entre muitas outras coisas. Foi muito interessante para acrescentarmos à nossa pesquisa. Entretanto, com um prato de papel e com tinta ou bocadinhos de papel, fizemos sequências para elaborar a concha do caracol que, depois, colámos numa folha onde tinha o desenho do corpo (a parte mole) do nosso amiguinho. Com uma base, um fio, uma bola e uma palhinha fizemos um jogo: colocámos o fio em espiral e com a palhinha soprámos a bola até ao centro! Se preferíssemos, podíamos colocar os nossos amiguinhos caracóis a deslocarem-se até ao centro, numa corrida. Que máximo! Por fim, terminámos a semana com a estória “O Caracol e Caracoleta” e também a canção do “Senhor Caracol”. Gostámos muito de descobrir o mundo do nosso amiguinho caracol, que já fazia parte das nossas rotinas e agora pudemos concluir a pesquisa sobre ele, de forma bem divertida.

Já na sala amarela… ainda se lembram dos desenhos que fizemos na passada sexta-feira, sobre como estavam os nossos coraçõezinhos? Pois bem, e sabem o que decidimos fazer com eles? Um livro! Está agora em fase de construção. Ainda não estão as páginas todas finalizadas, temos que o completar, porque isto não é só pensar e está pronto! Aliás, como a nossa curiosidade não tem limites, procurámos perceber como se faz um livro, nomeadamente, todas as etapas pelas quais passa, quais as pessoas e as profissões necessárias para que o livro fique prontinho para o lermos na biblioteca da nossa sala e até mesmo onde o podemos comprar, se quisermos levá-lo para casa. Explorámos ainda quais os tipos de livros que existem: grandes, pequenos, uns com muitas e outros com poucas páginas, com capa grossa e resistente, com capa fina e maleável, entre outras tantas características. Pesquisámos, inclusive, os mais variados géneros de livros: contos, romances, poesia, com temas científicos, didáticos, infantis, enfim... foi uma pesquisa muito interessante, pois aprendemos muitas coisas!

E por falar em livros… A estória que explorámos esta semana foi “A girafa que queria ter riscas”. Enquanto falávamos sobre as personagens da estória e ao vermos as suas características, apercebemo-nos que algumas tinham pelo. Hmm, não são aves… não são répteis… o que serão? Ah, afinal existe mais uma família de animais! Neste seguimento, lá começámos nós a “estudar”, mais uma família do tema que temos estado a abordar ao longo destas últimas semanas: a dos animais mamíferos. Também vimos outras características e os sons que eles fazem. Ainda fizemos várias atividades e jogos, entre as nossas reuniões de Zoom e a plataforma (nós em pleno na era digital, eh, eh…). Por exemplo, fizemos um desenho sobre a personagem ou a parte da estória que mais gostámos; o labirinto numérico; a correspondência entre os padrões do corpo e os respetivos animais, onde tivemos que estar muito atentos para não nos enganarmos, e o “Cocas”. Lembram-se deste jogo? Nós construímos o nosso “Cocas dos animais” e depois andámos, de janelinha em janelinha, a perguntar “quantos queres?”, a escolher cores e, todos em conjunto, a imitar os animais que estavam escondidos atrás das cores escolhidas. Foi tão, mas tão divertido! À semelhança das semanas anteriores, também esta semana tivemos um aniversário e cantámos todos juntos os parabéns à nossa amiguinha, cada um na sua janelinha. Ela ficou tão feliz. J Já na reta final desta semana, descobrimos ainda que existem animais mamíferos domésticos e animais mamíferos selvagens e, imaginem só, construímos habitats para os nossos amiguinhos, para que eles se sintam em casa!

Por último, mas não menos importante, temos a sala vermelha…querem saber o que andámos a fazer? Esta semana fomos à descoberta do significado de biodiversidade. Fomos também tentar perceber como é que um pequeno animal, do qual muitas vezes temos medo, é tão essencial à vida no Planeta Terra. Sabem de que animal estamos a falar? A abelha. Einstein, uma vez, disse: “Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o Homem tem apenas quatro anos de vida.” Na verdade, sem abelhas não há polinização, nem há reprodução da flora e sem flora não há animais, portanto sem animais não haverá raça humana.

Ao explorarmos esta frase e ao vermos que as abelhas andam a desaparecer em todo o mundo, percebemos que temos de deixar de ter atitudes agressivas com o nosso planeta para que, aos poucos, tudo volte a normalizar. Evitar os incêndios, os inseticidas, a poluição, entre outros fatores prejudiciais ao meio ambiente, não é só uma questão de mel! Descobrimos que sem as abelhas, o mundo deixará de ter festivais das flores, o porco e a galinha não terão o que comer e não haverá mais ovos para nós comermos, nem costelinhas (como um amiguinho nosso disse). O nosso planeta iria mudar muito e nós ficaríamos com pouquíssima comida. Assim, cada um fez uma investigação do que queria saber sobre as abelhas. Uns exploraram o corpo da abelha… acreditam que também têm um sistema nervoso como nós? Descobrimos que elas fazem o som “zzzzzz” porque as suas asas têm que bater muito rápido para voarem; que têm uma cestinha nas patas para transportar o pólen; que as abelhas têm uma abelha rainha e que ela está sempre em quarentena, porque nunca sai da colmeia. Ah, e para além da abelha rainha existem abelhas especiais! Não, não é a abelha Rei, essa não existe! Em conversa, percebemos que existem as abelhas operárias, que trazem o pólen, e as abelhas engenheiras, que fazem o mel na sua barriga... dá para acreditar?! Sabem como se chama a profissão das pessoas que cuidam das abelhas? Agricultor, ah não, Apicultor! São palavras parecidas e confundimos. No meio de tantas abelhas e de tanto mel, fomos verdadeiros Apicultores ao fazer nascer uma abelha, com alimentos que tínhamos em casa. Fomos também Chefes ou Pasteleiros quando fizemos uma receita com mel e verdadeiros Detetives, Cientistas e Matemáticos, quando realizámos investigações sobre a abelha; quando fizemos uma experiência para perceber se o mel que tínhamos lá em casa era puro e quando analisámos as vogais que existem tanto na palavra “ABELHA”, como nos nomes da nossa família. Ainda fizemos vários “challenges” pela casa, com a Teacher Flávia, apresentando alguns elementos de várias divisões e também tivemos tempo de medir a nossa altura com legos. Ufa! Uma semana em cheio, que terminou com a importância do tempo. Refletimos sobre o que podemos fazer para que o tempo passe mais rápido, naqueles momentos em que o tempo passa bem devagar. Enfim, chega o TEMPO de descansar e de aproveitar o fim-de-semana em FAMÍLIA!

O tempo passa a voar… o fim-de-semana findará e mais uma semana se encaixará no tempo, com novas aventuras para vivenciar…

Assim nos despedimos com um até já!

Beijinhos para todos vós, de todos nós!

A equipa do Pré-Escolar da Floresta Mágica.